Blog de Yara

"Fé inabalável só o é a que pode encarar frente a
frente a razão, em todas as épocas da Humanidade."
(Allan Kardc)

Quem sou eu

sábado, 8 de setembro de 2012

Lei da destruição e pena de morte

Palestra Tema – Lei da Destruição e Pena de Morte Lei da Destruição Pena Significa castigo, punição Pena de Morte – É a punição máxima imposto pelo estado, aos crimes considerados hediondos foi criada com a finalidade de eliminar os delinqüentes da sociedade. è uma sentença aplicada pelo poder judiciário que consiste na execução de um individuo condenado pelo estado. Há prescrição de pena de morte para mais de 30 tipos de crimes diferentes. A idade média foi pródiga em execuções: delinqüentes eram mortos por enforcamento, queimados vivos, decapitados, e criminosos políticos esquartejados. No período negro da história, a inquisição eliminava todos que representasse perigo. A pena de morte encontra-se abolida para todos os crimes em quase todos os paises da Europa, em algumas regiões dos Estados Unidos, na Argentina e no Brasil, no México e no Canadá É preciso que tudo se destrua para renascer e se regenerar. A destruição não passa de uma transformação que tem por fim a renovação e a melhoria. “A violência jamais resolvera uma questão que não poder ser resolvida pacificamente” Gandhi A violência é a corrupção da força mora e o abuso da força física Existem no Brasil 30 milhões de crianças carentes. As causas da violência são: A imperfeição espiritual (orgulho e o egoísmo) A desigualdade Social O mau uso do livre arbítrio A ciência e a religião dogmática ignoram que acontece com o criminoso a partir da morte do seu corpo. Divaldo em suas palestras sempre diz: A pena de morte é a vingança do estado contra o delinqüente , é a falência da missão educadora, e acrescenta: ”Ainda que alguns governos instituam a pena de morte, ela será legal, mas continuará sendo imoral “ É preciso, que o homem não feche a porta do arrependimento nesta vida. Deve, antes,cooperar com os espíritos superiores na obra pedagógica de fazer progredir dos espíritos atrasados. O criminoso é um espírito moralmente atrasado em relação a grande massa da humanidade. A execução de um criminoso, apenas livra da carne um ser estacionado na prática do mau , que passará a viver no espaço, com todas as possibilidades de sugerir conselhos aos seus antigos comparsas para proseguirem com suas atividades criminosas. A Pena deve ter efeito corretivo e educativo e não punitivo e vingativo . No Brasil nos vemos prisões com celas com capacidade para 4 a 6 pessoas virarem deposito de 14 até 20 pessoas A doutrina Espírita entende que não basta o arrependimento é necessária a reparação e consiste em se fazer o bem aquele que nos fizemos o mal. O espírito que não reparou em uma existência suas faltas, em existência posterior será colocado em contato com as mesmas pessoas que ele prejudicou, em condições por ele escolhidas para que ele possa fazer tanto bem quanto o mal que lhes houvera feito. Justiça Humana A justiça humana entende que um dano moral pode ser reparado com a indenização das vitimas ou com distribuição de cestas básicas. Existem ações humanas, que não constituem delitos jurídicos, mas são crimes hediondos diante das Leis Divinas e são contabilizados, e cuja reparação ninguém escapa. É o próprio homem que julga a si próprio, e chega ao entendimento que para viver em paz consigo mesmo e em harmonia com o universo precisa dessa reparação Justiça Divina Para a doutrina espírita a pena aplicada para um delito deve ser educadora e nunca perpetua, mas, é muito mais fácil punir do que educar. A justiça Divina é perfeita. Os injustiçados de hoje são os injustos de ontem. As vitimas são antigos algozes . Deus nos perdoa , mas esse perdão se apresenta em formas de novas oportunidades e nunca da isenção das conseqüências dos nossos atos. Não temos dúvidas de que nesse plano de provas e expiações, a justiça Divina realiza-se às vezes através da injustiça dos homens, cumprindo-se assim, a lei de causa e efeito incluímos nessa questão os erros judiciários. Humberto de Campo não tinha religião, mas em um dos seus livros “Fatos e Feitos” editado pela academia brasileira de letras ele escreveu na sua primeira crônica : “um dos males causado ao mundo moderno pelos hebreus foi à instituição do direito de matar” è dos hebreus que herdamos o sentimento de vingança Deus não delega a ninguém a função de julgar, por isso, entre o decálogo recebido por Moises está escrito no 5o mandamento “Não matarás” todo erro deve ser punido Pena de Morte A morte mata apenas o corpo engrossando a fila de espíritos rebeldes e agressivos que irão induzir os encarnados a comportamentos cada vez mais violentos. O espírito solto na espiritualidade obsediando muita gente. A inutilidade da Pena de Morte Nos países que aderiram a pena de morte, não se verificou redução da criminalidade. Nos Estados Unidos, onde existe esta pena, o índice de criminalidade é um dos mais altos do mundo. A pena de morte embrutece todos os envolvidos na sua aplicação Enforcamento Câmara de gás Guilhotina Cadeira Elétrica Injeção Letal Fuzilamento. Estatística De acordo com o Relatório publicado pela Anistia Internacional, no ano de 2007 1.252 pessoas foram executadas por seus governos . O Paquistão é o País com o maior numero de pessoas no corredor da morte são 7.436 prisioneiros esperando execução. Os Estados Unidos aparece em segundo lugar com 3.263 A China aparece em terceiro lugar. Existe grande pressão internacional a favor a extinção universal da pena de morte Segundo a Anistia Internacional o Irão, Iraque , Paquistão Estados Unidos e China são responsáveis por 90 5 das execuções A China é o principal executor do mundo os dados relativos a aplicação dessa pena na China são segredos de Estado Conclusão O problema da violência, só resolveremos combatendo suas origens que são as desigualdades sociais, mas, para isso, teremos que nos educar no sentido de amar ao próximo como a nós mesmos. Por tudo isso, a doutrina espírita, coloca-se contrária a qualquer ato que violência a Lei natural, aborto, nem mesmo resultante de estupro. A eutanásia, sabemos que nos últimos momentos de agonia, prestes a libertar-se, pode o espírito redimir-se de inúmeras dividas pretéritas. A pena de morte extingüe apenas o corpo libertando o espírito que revoltado transforma-se em perseguidor gerando mais violência . UM CURSO RÁPIDO DE RELAÇÕES HUMANAS As seis palavras mais importantes: Eu admito que cometi um erro. As cinco palavras mais importantes: Você fez um bom trabalho. As quatro palavras mais importantes: Qual a sua opinião? As três palavras mais importantes: Se você puder... As duas palavras mais importantes: Muito obrigado. A palavra mais importante: Nós. A palavra menos importante: Eu. A vida é direito de todo homemem. É um bem inviolável, inatingível A sociedade para que tenha harnonia necessita de leis mais humanas AS leis humanas preocupam-se em punir o m,AL depois que ele foi praticado e esquece de preveni-lo. Allan Kardec tratou da questão da pena de morte no livro dos espíritos nas questões 760 à 765. Em outra época, mortes aconteciam em nome da justiça e até da divindade. “Quem matou com a espada pela espada perecerá” Jesus quis dizer que aquele que causa sofrimento a outro, sofrerá tudo o que tenha feito o outro sofrer. Jesus não autorizou a pena de morte. Nem ninguém a fazer o papel de aplicador da lei de Talião. Ela foi criação da humanidade recém saída do primitivismo. A pena de morte contraria as leis divinas, impedindo criminosos da oportunidade do arrependimento. Homicídio legalizado O corpo perecerá, mas o espírito permanecerá na prática do mal, e estando invisível, tem maiores possibilidades de atuar. Tem um ditado que diz que morto o animal morto o veneno. É falso nesse caso, morto o corpo o espírito livre age essa é a razão da maioria dos processos obsessivos. O criminoso violento é um espírito moralmente atrasado, colocado ao Aldo de determinadas situações para que se cumpram os designos divinos. O homem será punido naquilo que pecou, mas essa justiça vem da lei de Deus e ele a aplica através da lei de causa e efeito. Pergunta 763 - È indicio de progresso da civilização a restrição dos casos em que são aplicadas a pena de morte? Sim. É por isso que nos revoltamos quando vemos as carnificinas humanas que ocorriam antigamente em nome da justiça e em honra da divindade. A pena de morte desaparecerá um dia quando os homens forem mais esclarecidos. Pergunta 764 - “Quem matou com a espada pela espada perecerá” Essa afirmação de Jesus não significa a aprovação da lei de talião? E no caso a pena de morte não seria a aplicação dessa Lei? Jesus quis dizer que aquele que causa sofrimento a outro, sofrerá tudo o que tenha feito o outro sofrer. Jesus não autorizou a pena de morte. nem ninguém a fazer o papel de aplicador da lei de Talião. Ela foi criação da humanidade recém saída do primitivismo. A pena de morte contraria as leis divinas, impedindo criminosos da oportunidade do arrependimento. Pergunta 765 - Que pensar da pena de morte imposta em nome de Deus? È crime, e, quem, os comete será responsável por esse assassinato. O mundo é violento porque somos violentos. A maior violência é matar alguém legalmente, é a lei de talião com outra roupagem. É a libertação prematura da alma. Educar as crianças para não punir os adultos. A chave para a transformação passa pela educação. A educação e o amor são as armas contra a violência , mas se não formos capazes de nos redimir se perseverarmos no mal. A dor se apresenta como a solução O 6º mandamento não matarás. A pena de morte na idade média, tinha como finalidade fazer condenado sofrer muito antes de morrer, os tipos de morte eram com muita crueldade e tinham muita publicidade para servir de exemplo. Para as penas mais leves, havia amputação das mãos, arrastamento pelas ruas em animais, corte da língua e marcação com ferro em brasa. Para os crimes conhecidos como hediondos ( repugnante, imundo, feio, sórdido e nojento) havia outras modalidades como: Crucificação – O condenado era pregado pelos pés e mãos em uma madeira e tinha as pernas quebradas. Fogueira - O condenado era amarrado a um poste e feito uma fogueira em baixo e ateado fogo. Decapitação – o condenado tinha a cabeça cortada, primeiro se usava um machado depois a espada. Lapidação - O condenado era apedrejado até a morte. Submersão ou Afogamento - Condenado era submersos em pântanos em pântanos O envenenamento – O condenado era forçado a beber substancias letais. Cremação – O condenado era queimado vivo pela imersão em líquidos ferventes. No final do século XVIII foi modificado o sistema e a pena de morte começou a ser executado de forma menos sofrida, para isso, o sentenciado recebia uma dose de embriaguez durante o trajeto até o local de execução, a comitiva fazia paradas nas tavernas e os proprietários ofereciam bebidas ao cortejo, por isso quando chegava ao local da execução, o condenado estava completamente embriagado. Atualmente, a pena de morte assumiu novas características Decapitação , Cadeira elétrica, câmara de gás fuzilamento, ou injeção letal., Em maio de 1431ª igreja mandou queimar Joana D´arc que era médium audiente, ouvia as vozes dos espíritos por isso foi considerada feiticeira e tida como coisa do demônio, foi queimada viva em nome de Deus. Até Hoje, muitas religiões ainda se degladeiam e executam pessoas sob a alegação de que fazem em nome de Deus. Pena de morte sob a ótica espírita. Para o espiritismo, A pena de morte representa cruel ato de vingança, que contraria qualquer principio Cristão. A única lei que pune o delito é a reencarnação, justiça divina. Oferece ao criminoso a oportunidade de progredir. Nenhuma lei humana será perfeita se não for baseada nas leis da natureza, mas já nota-se um lento progresso nas legislações humanas o que denota uma certa evolução. A pena não pode ser um ato de violência contra o cidadão. A doutrina espírita é contra qualquer ato que atente contra a vida. E entende que quem defende a pena de morte é um espírito vingativo que ainda não entendeu o que significa justiça. Partindo do principio de que não existe criminoso incorrigível, existe criminoso incorrigido, porque todos os espíritos obrigatoriamente progredirão. Mas, independente de espiritismo, existem três razões para não se aceitar a pena de morte. 1. Religiosa/Espiritual – A vida soa Deus pertence. 2. Ordem, moral/Social – O ser humano não é objeto. O estado não pode falar na educação e distribuição de renda depois querer punir com a morte o delinqüente que a própria estrutura da sociedade criou. 3. Ético/Jurídica – Qual a diferença entre o delinqüente que mata no sinal e aquele que mata em nome da lei, de forma requintada com a injeção letal , com dia e hora marcado com profissionais do extermínio profissionais oficiais pagos com dinheiro publico que mata não em legitima defesa, mas no exercício regular do seu trabalho envergonhando nossa condição de ser humano. (...) Chico, ao fazer cinco anos, Triste drama lhe surgia: Sua mãe, adoecendo, Viu que não escaparia E ele, apegado a ela, Constantemente sofria. (...) - É mamãe! E o que é Que está para acontecer? - Nada de mais, meu querido! Não pense que eu vou morrer, Pois eu não vou te deixar Só, neste mundo a sofrer! Eu vou é dormir um sono, Você não se precipite! Muita gente vem me olhar, Fique calmo e não se agite - Todos dirão que eu morri, Mas você não acredite!

Palestra sobre paciência

PALESTRA TEMA: “PACIENCIA APRENDIZADO DE ILUMINAÇÃO INTERIOR” Paciência – Resignação, perseverança tranqüila Aprendizado – Ação de Aprender. Iluminação – Claridade, irradiação de luz. Interior – Interno que está dentro Introdução. Dois jovens procuraram seu Mestre querendo saber à diferença entre sabedoria e conhecimento. O acontecimento não é o que ocorreu, mas sim o que fazes com aquilo que ocorreu. Podes tornar pior ou suavizar tuas tribulações pelo jeito com que reages a elas. A paciência “Não vos inquieteis, pois, pelo dia de amanhã; porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal” Jesus não queria dizer para não nos preocuparmos com o futuro, mas para que não ficassemos inquietos e a inquietação são inimigas da paciência, não temos paciência não vivemos o presente porque só focamos nossa atenção no futuro. A inquietação nasce da ignorância, e se fortalece na falta de fé. E a fé é quem nos da à certeza E fasta a inquietação. Quando Jesus disse “A cada dia basta seu mal” nos alertou para centrarmos nossa atenção no hoje, porque é o hoje que será responsável pelo nosso futuro. Assim, a paciência deve ser um dos objetivos do espírito para atingir sua iluminação interior. Para isso ela precisa ser exercitada, desenvolvida. NO filme Karaté Kid, o jovem pede ao Mestre para ensiná-lo lutar e quando chega o Mestre lhe manda pintar um muro. Etc. A finalidade da nossa vida física é a educação do espírito e isso ocorre por meio das experiências vividas através das sucessivas reencarnações. A proposta da doutrina Espírita é audaciosa. Propõe uma mudança de paradigma, convida o homem a viver no mundo, mas não ser do mundo. Mostrando-nos que não somos seres humanos vivendo uma experiência espiritual, somos serres espirituais vivendo uma experiência humana. A partir daí, nossa visão se amplia. Passamos havia com outros as coisas que pareciam impossíveis agora se mostram naturais. Os problemas que antes eram vistos com grandes proporções agora se apresentam, como pontos pequenos com uma finalidade maior. Vemos que os desesperos da vida física, embora dolorosos apagam-se na eternidade do espírito. Quando os acontecimentos da vida material deixam de ser gigantes e tomam a devida proporção vemos os problemas com uma ótica nova. O inimigo não é mais inimigo é um irmão que precisa aprender por isso a paciência é fundamental para atingir essa visão ampliada. Os espíritos já evoluídos têm paciência, porque tem conhecimento do funcionamento das Elis Divinas e já adquiriram pelas experiências a sabedoria para não se inquietar. A verdadeira paciência é sempre uma exteriorização da alma que realizou sua reforma e já se iluminou essa considera todas as criaturas como irmãs em quaisquer circunstancias. È a iluminação que nos concede valores sagrados de tolerância esclarecida. Todos nós estamos aqui com nossos defeitos para trabalhar-los, por isso, precisamos ter paciência com os defeitos alheios, sabendo que nós próprios temos os nossos. Divaldo psicografou durante 10 anos mensagens de alguém que são sabia quem era só depois o espírito apresentou-se como sua mentora Joana de Angelis. Esse processo de iluminação começa pela disciplina, pela continência dos nossos impulsos. È a impaciência que gera rixas e nos leva a estados enfermiços do corpo. Toda impaciência gera desequilíbrio, que é instrumento de teste para avaliação do nosso próprio aproveitamento. Se a paciência nos foge, é imperioso saber que essa é a hora para conquistá-la. A paciência segundo o evangelho é também caridade, e a caridade é passaporte para o progresso interior. A paciência é o preservativo ideal contra o desamor. Jesus disse em Lucas 2:19 “É na paciência que ganhareis as vossas almas” Paciência é a capacidade de verificar a dificuldade ou o desacerto nas engrenagens do cotidiano buscando a superação do obstáculo. Paciência não se compra, se adquire através de exercício. Certa vez, Buda estava sentado à sombra de uma arvore na beira de um lago meditando. Dias mais tarde, um jovem seu discípulo perguntou Mestre tu és Deus? Ele respondeu Não. Então Tu ES anjo? Também não, porque perguntas? Então, porque brilhavas intensamente enquanto meditavas? “E ele respondeu:” Porque estou desaperto consciente da verdade. E todo aquele que encontra a verdade adquire esse brilho”. A iluminação interior é um estado de auto conscientização é a revelação da verdade do ser. “Quem conhece os ouros é sábio, mas quem conhece a si próprio é iluminado” Mas como podemos realizar essa iluminação interior? Através do conhece-te a ti mesmo, despertamos a consciência e então podemos ter a percepção do que somos. Apartear daí, trabalhar a nossa iluminação é uma questão de paciência para tanto a primeira etapa é o autoconhecimento. A segunda etapa é a busca do que transcende; São Francisco de Assis, primeiro se conheceu descobriu-se um ser imortal teve a cosmo visão que todos são iguais e de que ele era um ser espiritual em uma experiência física, apartes daí, deixaram todas as comodidades e buscou sua identificação transpessoal. A iluminação interior pode acontecer a qualquer hora, a qualquer instante. A conversão e Paulo aconteceram em pleno deserto quando se dirigia a Damasco para prender Ananias. Naquele momento Saulo iluminou-se e abriu mão de seus paradigmas e disse “Senhor, que queres que eu faça?” Ter paciência nos momento de sofrimento é fundamental, mas para isso preciso é entender que não pagamos nada a ninguém, nem a Deus, porém, reparamos os nossos erros perante nossa consciência culpada. Certo homem faminto e sem dinheiro, caminhava por uma estrada a margem de um rio viu no chão uma cédula de 100 reais, encoberta pela poeira. Pegou a nota, mas percebeu que se tratava apenas da metade da cédula irritado com a falta de sorte jogou dentro do rio andou mais alguns metros e deu de cara com a outra metade da cédula. Mas já era tarde demais. A falta de paciência não permitiu que ele fosse auxiliado. È preciso educar nossos impulsos a fim de sermos auxiliados pela espiritualidade amiga. Chico dizia que 60 à 80m % das nossas doenças são adquiridas através dos choques de intolerância, da impaciência e da falta de perdão. A bondade apenas não basta para recuperação dos gravames espirituais, é preciso à transformação moral. A submissão a vontade de Deus, a paciência ante as ocorrências infelizes Iluminar-se é desculpar entender e perdoar sempre. EX: Certa vez Chico trouxe uma mensagem de um familiar morto e a pessoa não acreditou rasgou a carta e ainda cuspiu o rosto de Chico ele chegado em casa desabafou com Emmanuel dizendo fiquei pálido não sabia o que dizer e Emmnuel disse da próxima vez, olhe para cima e diga assim: Acho que está chovendo! Por isso Jesus disse: “Eu sou a luz do mundo quem me segue não andará nas trevas, mas terá a luz da vida” O caminho da iluminação é a paciência, por isso é inalcançável em apenas uma existência esse processo requer consciência da nossa própria inferioridade e transformação, através da coragem e da disciplina, do desapego da possibilidade de questionar os valores sobre os quais alicerçamos a nossa vida. O caminho da iluminação é árduo e difícil para quem estabelece como paradigma de vida a matéria. “Cada um de nós veio a terra para aprender a amar. Não viemos para aprender a ser amados, mas sim a amar” Chico Xavier O que estamos fazendo nesse planeta? Nos estamos aqui para aprender a mar. Nossos fracassos são nossos professores, quando precisamos nos superar nos tornamos pessoas melhores. Tudo na vida é um convite ao avanço e as conquistas de valores para a iluminação do ser. Sem uma visão espiritual da existência física, a vida não teria sentido. A ciência achaque o homem é um amontoado de células sob o comando do sistema nervoso central vitimado por fatores hereditários. Saúde e doença, genialidade e patologias mentais para a ciência tudo começa na concepção e anula-se com a morte. A doutrina Espírita não nega os fatores hereditários, sociais e familiares na formação do ser. Sabemos o lar e os ambientes exercem grande influência no crescimento interior do ser. Mas o que permite identificar nossos limites é a identificação do nosso eu interior. Na questão 919 do LE. “Qual o meio pratico mais eficaz para se melhorar nesta vida e resistir ao arrastamento do mal? Um sábio da antiguidade vo-lo disse: “Conhece-te a ti mesmo”. Essa é a chave da iluminação interior do homem integral. Existem três caminhos no processo de autoconsciência a) – A descoberta do EU. (Quem sou? de onde vim? Para onde vou?) b) – O enriquecimento do EU (Conhecer para ser c) – A vivencia – Aplicação de toda ética que nos leva a transpor formação iluminando nosso interior. Precisamos entender que Deus colocou ao nosso dispor, a possibilidade de reencarnarmos em novo corpo físico para retomar aquilo que não conseguimos fazer. A iluminação interior é um trabalho processual, que obedece a uma seqüência Fé e Persistência A fé é uma força poderosa que reside dentro de nós. Mas precisamos associar a fé cultivando a persistência que nos leva a conquista do nosso ideal. Aprimorando os sentimentos e educando os pensamentos trabalhando a disciplina nesse processo não podemos esmorecer a paciência é fundamental, porque só o tempo irá nos conceder a sabedoria que a questão exige. “Toda alma que persevera no bem alcança a presença do criador em todos os seus caminhos , e ouve a voz de Jesus “A paz esteja contigo” para então ouvir a tua fé te curou. Livro Cura-te a ti mesmo ESPÍRITO Mirais Algumas sugestões 1. Postura de aprendiz (Entender que o processo evolutivo é constante) 2. Observação e si mesmo – (Conhecimento de nossas emoções, qual a verdadeira razão que me fez agir desse ou daquele modo?) 3. Renuncia (seletividade de costumes, atos e pensamentos) 4. Aceitação (Não instaurar um processo de auto-cobranças injustas 5. Auto-perdão (Aceitando-se fica mais fácil a pratica do perdão) 6. Vigilância (Cuidado com ávida mental) 7. Oração (terapia da mente) 8. Amor incondicional (O auto amor nos leva a auto iluminação. A paciência no Lar A paciência, no lar, é o fruto do amor. O amor, portanto, favorece que a alma se manifeste dentro do máximo de tolerância, atribuindo-lhe a ventura de ser um exemplo em todos os momentos mais cruciais da existência. Paciência é amor fraternal. Quem já conquistou essa virtude, aceita todas as demais criaturas como irmãs de sua própria alma, em qualquer momento menos ou mais feliz da vida. Quem já a tem, portanto, conhece bem a regra áurea, ensinada por Jesus, realizando-a no: sim, sim; não, não. Com isso, não dispense a energia, quando necessária, para clarear qualquer circunstância e corrigir todos os enganos de boa ou de má fé. É que a paciência é tolerância esclarecida e, negar-se à dissolução de mentiras ou de falsidades, seria baratear a sua capacidade de querer bem. Ilumine-se pelo Evangelho e, com as luzes da Boa Nova instaladas, você alcançará o degrau da tolerância esclarecida, da paciência dentro do lar. Eduque-se e domine sua vontade, superando as suas deficiências espirituais, empenhando-se vivamente no esforço próprio e não tema os desafios do dia a dia. Jamais se faça indiferente. Esqueça os hábitos milenares das queixas. Em tempo algum se interne na posição de vítima, mesmo quando tudo lhe pareça adverso, já que todas as nossas limitações pessoais são frutos de nós mesmos. Discipline-se a cada minuto de sua existência. Contenha seus impulsos súbitos, criando em você mesma uma atmosfera de disciplina e considere o amor a sublimação da vida. Eis, então, que você será, no lar, aquela que repete mil vezes os mesmos conselhos salutares, de mil modos diferentes, e que assim, determinará a modificação do estado atual de almas mergulhadas na indiferença e próximas dos precipícios da dor. Paciência é a chave do coração. Roque Jacintho Livro: Filhos, como educá-los - Na Visão